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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A suposta crônica de Luis Fernando Veríssimo


   Quem já leu qualquer texto ou livro do estupendo Luis Fernando Veríssimo sabe de sua genialidade e perspicácia ao selecionar cuidadosamente cada palavra. Há alguns dias "gira" pela internet uma suposta crônica do autor gaúcho sobre o Big Brother Brasil. Contudo, vê-se claramente não se tratar de algo provindo daquela magnífica mente. A despeito disso, o excerto contém interessantes palavras sobre o malfadado programa global. Assim, gostaria de reproduzi-lo na íntegra em meu blog, mesmo se tratando de um autor desconhecido:

"Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço…A décima terceira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE..
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça,
cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? HERÓIS ?
São esses nossos exemplos de HERÓIS ?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo,
o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia,
alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…, estudar…. , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… ,telefonar para um amigo… , visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir."  



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Literatura Recomendada


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A errônea visão européia



   A Wikipédia (com todas suas limitações) define bem o termo "eurocentrismo": "visão de mundo que tende colocar a Europa (assim como sua cultura, povo e língua) como elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente protagonista da história do homem"; "espécie de doutrina, corrente no meio acadêmico em determinados períodos da história, que enxerga as culturas não-européias de forma exótica e as encara de modo xenófobo". 
   Por longos séculos os europeus acreditaram (e alguns ainda acreditam) serem o centro da Terra e, por que não, do universo. De fato, a enorme influência exercida em todos os campos do conhecimento geravam certo sentimento de onipotência nos esnobes europeus. Como exemplo e reflexo (além de centenas de outros)  desta corrente de pensamento temos as duas imagens acima dispostas: "a imagem de Cristo" e "o mapa-múndi". 
   O mapa busca retratar o mundo como os europeus o enxergavam, de forma objetiva, com a Europa no centro. Note que o restante dos continentes se ajustam ao redor do "velho continente". Além disso, o meridiano de Greenwich (meridiano que divide o globo em ocidente e oriente, e serve como referência para o cálculo dos fusos horários) foi estabelecido, após muita controvérsia, no centro europeu. Hoje sabemos que o mundo é redondo (mesmo que achatado) e tal forma não possui centro em sua superfície.
   Contudo, aquilo que realmente desejo mostrar nesta forma errônea de ver o mundo é a caricata imagem do Messias criada por algum artista europeu (retratada pela foto moderna de algum filme do século XX) acima exposta. Certamente tal artista não leu a Bíblia ao tentar retratar o Cristo. Obviamente que a Palavra de Deus não nos relata exatamente como era o Salvador, mas Isaías (capítulo 53), inspirado pelo Espírito Santo, detalhou um pouco sobre a sua imagem (de como viria a ser): "Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum". Por certo tal imagem européia de um Jesus belo e olhos claros não coaduna com a verdade. Além disso, esse especial judeu andava a pé naquela região desértica e sua pele não era tão bem tratada como esta.
   Os europeus, no auge de sua arrogância e prepotência, se enganaram e muito. Não se deixe levar por tais ideais. Nosso Salvador era feio, para que fôssemos lindos. Sempre foi pobre, para que desfrutássemos de riqueza. E o mais importante, "não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2).
   Até os dias de hoje a Europa se julga acima do bem e do mal. Que dirá os ingleses com sua empáfia e ateísmo. Os holandeses com as drogas, prostituição e um partido político que  tem por bandeira a pedofilia. Os franceses e os espanhóis e seu extremo xenofobismo. Além de outros tantos exemplos que poderíamos enumerar. 
   Entretanto, esse mesmo Rei, que fora erroneamente retratado, irá voltar para buscar os que são seus. Foi-se como uma ovelhinha muda para o matadouro, mas irá retornar como um leão. Aguardemos firmes a sua volta!


Guilherme Abreu

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lucy in the sky with diamonds!


   "Lucy in the sky with diamonds" é uma música do Beatles e também daquela que os cientistas consideram o "elo perdido" entre o ser humano e o macaco.  Foi descoberta em 1974, por Donald Carl Johanson, em Hadar, na Etiópia. Acredita-se que este espécime viveu por volta de 3,2 milhões de anos atrás, e que a espécie viveu de 2,9 a 3,9 milhões de anos atrás (época do Plioceno). Obviamente, trata-se de uma homenagem à banda inglesa (que facilmente entraria no post "meu ouvido não é lixeira" ante tanta baboseira, por exemplo, as iniciais desta música fazem alusão ao alucinôgeno LSD). Curiosamente, somados à "Lucy" existem inúmeros "elos perdidos" determinados pela ciência (aproximadamente 6.000) como o vínculo entre a raça humana e os animais primatas, em "concordância" com a dita teoria da evolução das espécies de Charles Darwin.
   Podemos classificar como risível a tentativa patética dos mais renomados cientistas de todo mundo de imputar veracidade a tal teoria desenvolvida por um "louco" chamado Darwin. Não creio, nunca cri e jamais crerei em tais "fundamentos científicos", estes, infelizmente, obrigatoriamente ensinados em nossas escolas.
   Analisemos de forma simplória, como citei supra, qual de fato é o verdadeiro elo? Existem aproximadamente 6.000 deles. Onde está tamanha razão e certeza científica? Qual o fundamento para isto? Reparem na foto postada acima e reflitam comigo: a imagem de Lucy foi criada a partir dos ossos encontrados (fragmentos de ossos do crânio, uma mandíbula, costelas, um osso do braço, parte da pélvis, um fêmur e fragmentos de tíbia), como pode ser tão "criativo" o indivíduo que intuiu que Lucy era dessa maneira e ainda tinha tantos pêlos! Além disso, os ossos da perna (classificados como realmente de um ser humano) foram encontrados afastados do restante. E para piorar, pasmem-se: outro "fabuloso" artista desenhou a partir do nada uma imagem do "marido de Lucy"! E inacreditável! Não desejo ater-me aos pormenores científicos. Não é a intenção do blog, além disso outras pessoas mais capacitadas já o fizeram. Contudo, podemos classificar como absurda a ideia de que viemos de um macaco. 
   Como poderia a perfeição de um sistema circulatório vir de mero acaso? As bilhares de células de nossos corpos? A carga genética contida em cada uma delas? Isso só poderia ser explicado pela criação a partir das mãos de um ser supremo. Só há vida na Terra devido a sua perfeita distância do Sol! Além disso, sua inclinação é perfeita para existência de vida. Olhe para o espelho, você realmente crê que tenha vindo de um macaco? 
   Poderia elencar milhares de fatos impossíveis de surgir a partir de mera coincidência. Contudo, sinceramente, não tenho tempo para isto. Precisamos discutir coisas mais importantes!
   Até breve.

Guilherme Abreu  

Literatura Recomendada


Impossível não ler! 

Literatura Recomendada


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Interação - Por Favor!


   Vejo que várias pessoas acessam o blog e de vários lugares do país e até do mundo. Gostaria de convidar todos a se manifestarem, por gentileza! 
  Via email (guiblanka.ml@gmail.com) ou pelo comentários deixado aqui embaixo. Apenas escreva: "Sou fulano do lugar tal e leio o blog". 
   Será muito importante para mim!

Guilherme Abreu

Exemplo que vem do Saara



   Após 30 anos de submissão à uma "democracia presidencialista" de cartas marcadas, o povo egípcio se rebelou e arrancou com garra o "infindável" Mubarak do poder (fotos do palácio do Rei Farouk, ex-gorvenante antes de Mubarak - perpetualismo no poder). Para aqueles que não compreendem bem o panorama árabe podemos elencar alguns fatos que os auxiliarão na compreensão deste cenário. Há décadas a nação egípcia é amistosa com os governos americanos. Aquele que lá governava aprendeu cedo a importância de manter uma estreita relação com a Casa Branca. Isto sempre garantiu estabilidade política-social e principalmente ajuda econômica-financeira (terceira maior ajuda financeira concedida pelos EUA). Além disso, o Egito encontra-se estrategicamente em uma vasta porção da África Saariana e do Oriente Médio (o que constitui fator muito útil para as intenções americanas na região). Convém ainda lembrar que a nação dos faráos guardavam boa relação com o povo judeu de Israel, o que garantia em uma história recente certa paz para a região fronteiríça.
   Entretanto, a realidade vivida nas periferias egípcias era outra. Uma vasta pobreza (por mim presenciada e atestada) e altos índices de corrupção (desde o alto escalão até o mais ínfimo cargo de autoridade). A enorme desigualdade social e extratificação de classes fora absorvida ao longo dos anos através de ideais religiosos absurdos (a despeito do meu grande respeito e discordância pelo islamismo). O povo perdera o sentido de luta e revolta. Acostumou-se a sofrer e passar necessidade sem nem mesmo reclamar.
   A grande virada deu-se a partir do exemplo do mártir feirante de Túnis. Revoltado com a elevação da propina paga semanalmente aos agentes governamentais, aquele indivíduo ateou fogo em si mesmo como forma de protesto. Contudo, ele não sabia que incendiou toda a Tunísia e contaminou também outras nações em sua volta, uma delas o Egito. Aquela falsa paz gozada por um sistema corrupto ruiu e já não mais perdura. O que mais impressiona é que o evento "bola de neve" é extremamente propagador e eficiente dentro os filhos de Ismael. Parece-nos que todos abriram seus olhos ao mesmo tempo e decidirão lutar para retomar a justiça em seus territórios. 
   Sei que isto está ocorrendo há milhares de quilômetros de nossa gente, mas podemos aprender ao menos um pouco. Oxalá sentíssemos a revolta que os árabes sentiram ao verem seu país nas mãos de tiranos vendidos ao poder do capital. 
   Leia esta reportagem:
(http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=428)
e reflita: há quantos anos esse cidadão está no poder? Simplesmente todos os presidentes (mesmo "presidentes" militares) eram apadrinhados por ele. E agora? O quê fazer? Sentes revolta? Ou já se conformaste com isto tudo?
   Talvez precisamos de um pouco mais de sangue árabes nas veias. Não precisamos necessariamente de mártires, mas podemos sim aprender com o exemplo vindo do Saara.





Guilherme Abreu

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A lesão que veio para o bem!


   "Comemorei" um ano de cirurgia no meu querido joelho no mês passado. Rompi o menisco medial e o lateral, ligamento cruzado anterior e lesionei os ligamentos colaterais mediais e larerais. Além disso, fraturei a ponta do osso da canela e ainda rompi dezenas de fibras musculares da coxa e panturrilha. Minha perna ficara destruída e agora vive novamente. 
   Certamente não serei o mesmo de antes. Nunca terei a mesma força e explosão muscular, mas minha vida mudou. Aprendi muito com esta lesão. Esperei um ano para poder fazer atividades físicas pesadas. Passei a ter paciência após meses de fisioterapia diária. Descobri o prazer de subir uma escada sem sofrer com dores. Hoje tenho mais calma e tranquilidade mesmo nervoso. Pondero cada ação em meu dia a dia.
   Não desejo isto para ninguém, mas que para mim fora algo muito proveitoso, foi! Que Deus possa lhe proporcionar algo parecido. Depois, saiba agradecer!


Guilherme Abreu


Meu ouvido não é lixeira!


   Há muito tempo gostaria de falar sobre este assunto mas vinha protelando. Hoje é o dia! Infelizmente para alguns e felizmente para outros, falarei sobre música. Gosto é gosto e isso definitivamente não se discute. Cada qual faz da sua vida aquilo o que bem lhe parecer. Entretanto, não posso ficar omisso quanto alguns "lixos" que tem sido colocado para dentro de nossos lares e cérebros há anos, quiça décadas!
   Para começar leia e reflita sobre uma letra de Paula Toller:

"Nada sei dessa vida

Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber...


Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar...

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto tempo me deixar
Errando
Enquanto o tempo me deixar...

Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas perdas
De seu não respirar...

Nesse mar, os segundos
Insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só prá me afogar...

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto o tempo me deixar
Errando
Enquanto o tempo me deixar...

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto o tempo
Me deixar passar
Errando
Enquanto o tempo me deixar..."



   O título da canção é "Nada Sei". De fato, parece-nos que ela nada sabe. E pior, nunca soube e nem nunca saberá. Sente-se confortável com a situação de ignorância e nos insulta ao tentar chamar tais palavras, estúpidas e ajustadas de forma rimada em verso, de poesia. Note que ao ouvir tal música, você, caro leitor, se torna um pouco mais "burro" e ignorante junto com a cantora e compositora. Ora, se ela não sabe de nada e pretende "errar enquanto o tempo a deixar", que MORRA LOGO, pois sua vida é uma lamúria sem fim. Gostaria de criticar com mais veemência a mesma banda, mas por agora deixo a reflexão sobre a mesma com você.
   Nossa próxima letra é "Meninos e Meninas" de Renato Russo:

"Quero me encontrar, mas não sei onde estou

Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui


Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas

Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio
Não sei mais o que dizer

Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigo
E me diz: pra mim o que é que ficou?

Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?

Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes

Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar

Acho que gosto de São Paulo
E gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas"


   Esse sem sombra de dúvida é aquele que mais sinto desprezo por suas composições. Primeiro pelo fato de ser homossexual e fazer apologia ao tema (leia o post sobre o "arco-íris). Não sou homofóbico, mas não concordo com as práticas homossexuais e tenho liberdade para dizer isto em alto e bom som. A composição de uma música reflete diretamente o modo de ser e viver o compositor. Assim, um indivíduo transmite-nos aquilo que se encontra no mais profundo de sua essência através de letra, melodia e harmonia. Este cidadão não era e nem nunca foi exemplo para nenhuma pessoa. 
   Além disso, reflita calmamente sobre a letra da música que você certamente já ouviu (e se ouvir novamente neste exato momento, perceba a opressão que sentirás). A apologia ao bissexualismo é algo nefasto na mente de adolescentes que se sentem reprimidos e ainda "não se encontraram". Ele convida as pessoas a irem com ele nessa busca  por aquilo que o satisfará. O repertório desprezível de músicas desse indivíduo perpassa também por alusões à drogas e outras substâncias alucinógenas.
   Para a senhorita Paula Toller eu gostaria de responder dizendo que eu sei para onde vou e de onde vim. Tenho passado (que me arrependi e meu Deus lançou no mar do esquecimento), presente (com meu Pai) e futuro (nas mãos do meu Senhor e eternamente no gozo do paraíso). Erro, mas busco aprender com meus erros para não mais errar.
   Não posso responder diretamente ao senhor Renato Russo (pois o mesmo já faleceu de AIDS e drogas há anos), mas deixo meu recado a seus "seguidores": não gosto de meninas e meninos. Sou heterossexual e de sexualidade bem definida. Sou a favor de que você, jovem do sexo masculino, procure mulheres para se relacionar, isto é sadio. Já você, mulher, procure um homem honesto e fiel para se relacionar (sim, existe!). Não uso drogas e não recomendo que você a use, juventude brasileira! Os resultados estão aí escancarados na sua frente. Destruirás a sua vida e de sua família.
   Assim como estes dois exemplos, existem dezenas de outras músicas que são terríveis e maléficas para nossa "saúde olfativa" (poderia falar de várias, mas não há tempo e espaço para isto). Não quero entrar no mérito daquilo que lhe agrada ou que você deve ou não escutar. Contudo, pense e reflita
   Conclua que este material fonográfico é "lixo" e desfaça do mesmo. Afinal, lugar de lixo é na lixeira!       


Guilherme Abreu

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Novas Turmas



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Pessoas Que Admiro

  
   Estes dois indivíduos da foto são Guilherme Abreu (autor do blog) e Francisco de Abreu Neto (meu pai). Neste exato momento do click da foto ele me dizia: "Eu te batizo, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Estamos no Rio Jordão, fronteira de Israel com a Jordânia. Nessa oportunidade única eu confirmei minha fé em Cristo ao "descer" às águas. Existia ali outras pessoas profissionais do ramo para realização do batismo. Entretanto, entendo que aquele que me ensinou as boas novas do evangelho é que deveria me batizar e me apresentar a Deus como forma de submissão e reconhecimento de sua autoridade e poder.
   Filho de uma família pobre do interior mineiro, que perdera tudo em uma terrível enchente na década de 60 (daí o tenebroso medo de chuva), Fransciso de Abreu Neto venceu em sua vida. Casado há 34 anos com Marise Andrade Dias Abreu, pai de três filhos já criados e formados, Abreu (como é mais conhecido) vive em Ipatinga, Minas Gerais. Aposentou-se da carreira pública (condecorado e eficientíssimo auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego) em meados de 2010. Hoje desfruta dos benefícios de ser avô de duas linda netas e dar aulas três vezes na semana de História e Geografia Bíblica na Igreja Presbiteriana do Cariru (Ipatinga).
   Por razões óbvias julgo-me parcial em minhas ponderações sobre esta pessoa. Contudo, posso garantir que tudo que sempre deste homem fora ratificado pelo tempo. Sábias são suas palavras e reto o seu proceder. Admiro mais que qualquer coisa neste mundo. Se algum dia tiveres a oportunidade de o conhecer, aproveite e questione-o sobre a história judaíca, isso lhe tornará pessoa mui grata aos seus olhos.
   

Guilherme Abreu
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