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quinta-feira, 19 de maio de 2011

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Ps: para os mais preguiçosos, já foi lançado o filme

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O mal do século


   Há dias gostaria de escrever algo parecido com o que vocês lerão aqui, mas o blog estava em manutenção e não pude conectar. Curiosamente algumas revistas semanais trarão o mesmo assunto em suas capas esta semana. Trata-se da geração preguiçosa da internet e o mal do século (ou a doença da pós-modernidade) a denominada preguiça mental.
   Lanço mão da metalinguagem para falar sobre a internet utilizando a mesma. Em minha opinião, ao ler este artigo, alguma percentagem grande das pessoas não saberão no que consiste a função metalínguistica. Aqueles criados e educados na geração anterior (há 15 ou 20 anos atrás) certamente buscarão a resposta para sanar sua dúvida. Contudo, os da geração atual (a geração wireless e sempre online) por certo deixarão de lado e continuarão normalmente a leitura do texto (isso se sua preguiça os permitir de começar a leitura).
   Criamos crianças e adolescentes burros, preguiçosos e contentes com a mediocridade. Não incentivamos a busca pela excelência. Não há competição. Tudo coopera para amenizar o sofrimento de estudar, trabalhar e conseguir por si próprio seu sustento.
   Poucos vestibulandos objetivam uma faculdade concorrida (em sua maioria federais), pois existem inúmeras outras mais fáceis, menos concorridas, com incentivos de pagamento ou com o patrocínio dos pais. Não enviamos mais cartas, telegramas e os respondemos. No entanto, recebemos dezenas de milhares de emails dos quais não conseguimos ler e responder nem ao menos a metade. A juventude não sabe mais conversar, não tem opinião, não tem voz. Só se comunica pelas mídias sociais ou por mensagens de celular (código quase indecifráveis desprovidos de vogais e recheados de "k", "y" e "w"). Ao menor sinal de problema ou dúvida sobre algo, não buscam a sabedoria dos mais velhos, mas sim o "onisciente" Google. Desconsideram uma existência metafísica no mundo ao seu redor. Vejam:




   Há alguns meses, em uma prova de concurso, tive de escrever uma redação sobre "o advento da internet e como viveríamos sem ela". Certamente o autor da prova esperava um texto elaborado seguindo a diretriz da infalibilidade e da essencialidade da internet. Gostaria de visualizar sua face ao ler a minha prova. Caminhei no sentido exatamente oposto. Argumentei que se a internet não tivesse sido inventada não seríamos piores em nada. Claro, em certos campos do conhecimento não seríamos melhores, mas garanto, piores não estaríamos.
   Se o senhor Gates não tivesse sido iluminado, a humanidade continuaria a transmitir seus conhecimentos como sempre o fez: ATRAVÉS DOS LIVROS, DO DIÁLOGO COM MESTRES, PROFESSORES, PAIS E IDOSOS. O que questiono hoje ao google, sempre questionei ao meu pai e nunca fiquei sem a solução dos meus problemas. Mandaríamos cartas e telegramas como sempre fizeram nossos antepassados. As notícias sempre se propagaram (com menos velocidade, claro) e o destinatário nunca ficou sem sua mensagem. Tínhamos mais paciência e sabíamos esperar. Havia prazer no preparo de um bom assado antes do advento "microondista". A humanidade sobreviveria como sempre o fez durante séculos. Tenho certeza disto!
   Nossos jovens estudariam para enfrentar a concorrência e não temeriam a reprovação. Seriam mais comunicativos e extrovertidos. Buscariam o conhecimento nos locais supracitados. A sociedade não sofreria com falta de privacidade que hoje sofremos. 
   É triste a constatação de tais fatos. Os ganhos são muitos, mas a tecnologia está "emburrando" nossos jovens. Temo muito pela próxima geração. Pretendo injetar doses cavalares de meios "antiquados de conhecimento" em meus filhos como remédio contra essa tal doença, a preguiça mental.

Guilherme Abreu  

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pessoas Que Admiro


   Christopher Jason Witten, jogador de futebol americano profissional. Nascido em 6 de maio de 1982, o Tight End do Dallas Cowboys é sensacional em tudo o que faz (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jason_Witten). Possui excelentes números na carreira e atua em diversas áreas filantrópicas em seu país. Poderia admirá-lo facilmente pela jogada realizada na foto, nesta feita, ele perdeu seu capacete logo no primeiro contato e continuo correndo com a bola por mais 20 longas jardas. Contudo, não o admiro por tal feito, mas sim por isto:





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segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Um mundo melhor?" - Será?


   Guardo na lembrança momentos peculiares de minha infância. Sempre fui um garoto meio zangado e brigão. Montávamos turmas de brigas e enfrentávamos grupos rivais da mesma vizinhança. Claro que era coisa de criança, mas a violência primária sempre redundava em retaliação. Após inúmeros ataques mútuos, a confusão só era finalizada quando os pais de algumas crianças decidiam segurar seus filhos em casa para acalmarem seus ânimos. 
   O mundo amanheceu da mesma forma esta semana. Há quase uma década "a turminha americana" fora atacada em seu território. De lá para cá uma face tomava conta dos noticiários como o mentor intangível e oculto dos ataques. Permanecera escondido em algum buraco árabe por longos 10 anos. Na madrugada de 1º de maio a mesma "turminha americana" conseguiu finalmente retaliar o ataque primário.
   Contudo, será que viveremos como realidade as palavras do líder yankee? Será que o mundo sem Bin Laden restará melhor? Creio que não. Aliás, penso que será exatamente o oposto disto. 
   O medo sem rosto certamente sobreviverá e se reerguerá das cinzas. Tal qual fazíamos em minha vizinhança, a retaliação do ataque primário merecerá uma resposta digna de sua magnitude (pensando bem, de quem foi mesmo o primeiro ataque? a política americana de invasiva nos confunde historicamente). Este segundo ataque sucederá uma nova retaliação e assim por diante. 
   É pesaroso pensar que não existem pais para acalmar seus "filinhos" em tais batalhas. Não há nenhuma força superior para tudo controlar (leia-se, crítica indireta à ONU e seu malfadado Conselho de Segurança). Temo muito pelo nosso futuro. Nossa humanidade estará na berlinda nos dias que se seguem. Ninguém está a salvo!


Guilherme Abreu

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