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quinta-feira, 17 de março de 2011

Evidências - Porque creio na Palavra!


   Gostaria de contar um pequena estória antes de passar a mais um argumento da série de post chamada "Evidências". Trata-se de uma estória verídica ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial.
   "O Rabino Israel Shapira, um sobrevivente do Holocausto, costumava contar uma história que aconteceu enquanto ele estava no Campo de Concentração de Yesnovka. Todos os dias os prisioneiros judeus trabalhavam sem parar, desde a madrugada até o anoitecer. Devido às terríveis condições de trabalho e à mísera porção de comida que recebiam, eles mal conseguiam ficar de pé. Certo dia, durante o horário de trabalho, uma mulher se aproximou dele e sussurrou:

   - Rabino, me dê uma faca agora.

   O rabino se assustou com o pedido da mulher, pois havia entendido suas intenções. Então ele respondeu, tentando fazê-la desistir da ideia:

   - Minha filha, mais um pouco e todos nós iremos para o Olam Habá (Mundo Vindouro). Por que você quer apressar as coisas?

   A mulher não escutou as palavras do rabino e mais uma vez pediu-lhe uma faca. Neste momento um dos guardas do campo de concentração escutou que eles conversavam e se aproximou gritando:

   - Judeu maldito, o que esta mulher falou para você?

   O rabino congelou. Conversar durante o trabalho era considerado uma grave transgressão, e muitos judeus haviam sido friamente assassinados por crimes menores do que este. A mulher corajosamente se adiantou e falou:

   - Eu pedi para ele uma faca.

   O guarda nazista abriu um sorriso. Ele havia entendi qual era a intenção da mulher. Ele havia visto muitas pessoas se suicidarem durante a noite, se atirando contra as cercas eletrificadas. Mas esta cena seria diferente, seria mais interessante. Ainda sorrindo, ele retirou do bolso uma faca e estendeu para a mulher.

   Pegando a faca, a mulher caminhou alguns passos em direção a um pequeno embrulho feito com panos, que estava no chão. Ela abriu rapidamente os panos e tirou de lá um bebê. Diante dos olhos atônitos de todos ela pegou a faca, recitou a Brachá "Bendito sejas Tu, D'us... que nos comandou a introduzi-lo no pacto de Avraham Avinu", e imediatamente realizou o Brit-Milá no bebê. Ela abraçou o bebê para acalmá-lo, e levantando-o para o céu, falou:

   - Senhor do Universo. Você me mandou um bebê. Agora eu te devolvo um judeu completo...." 
   Este emocionante relato retrata a aliança entre Deus e Abraão (a circuncisão) que encontramos em Gênesis capítulo 17 (http://www.bibliaonline.com.br/acf/1/17). As ordens de Deus são claras para seus filhos no versículo 12: "O filho de 8 dias, pois, será circuncidado, todo os homens nas vossas gerações; [...]". Entretanto, por quê ao oitavo dia e não no primeiro? Existe alguma explicação?
   Dentro do judaísmo e até mesmo do cristianismo inúmeras são as pessoas que buscam responder meus questionamentos. Alguns atestam que se remete ao dia em que o marido se reaproxima da esposa que estava de resguardo (07 dias no judaísmo). Outros (mais exotéricos) afirmam que se conecta ao fato se ser o número 8 representativo quanto a transcendência espiritual e libertação do apego dos bens materiais mundanos. 
   Entretanto, nenhum deles pode afirmar categoricamente a representação do oitavo dia. Muito menos eu! Contudo, algo muito interessante foi descoberto há alguns anos por um médico alemão (curiosa coincidência) quando este estudava os efeitos da coagulação sanguínea. 
   Os especialistas já sabiam que as protombinas estão relacionadas ao fenômeno coagulação sanguínea, especialmente a protombina B. Todavia, o pesquisador descobriu que ao nascer (exatamente no primeiro dia de vida), a criança possui uma taxa de 30 % de protombina B em seu sangue. Já no terceiro dia de vida essa taxa sobe para 60 %. Ela ascende e ao oitavo dia, a quantidade de protombina B no sangue chega aos incríveis 110 %. Após o nono dia de vida ela se estabiliza em 100 % e assim permanece durante o resto da vida humana.
   Conclue-se que o melhor dia de toda a vida de um ser humano para se proceder um cirurgia é o oitavo. Neste exato momento não há nenhuma possibilidade de hemorragia.
   Conforma havia advertido no primeiro post, não podemos afirmar nada e nem tirar conclusões pessoais. Entretanto, isso realmente fortalece e muito a minha fé. Você, caro (a) leitor (a), realmente crê que a imposição divina sobre o oitavo dia foi mera coincidência? Pense. Acho que não! 


Guilherme Abreu 

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