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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Mundo das Letras e A hidrelétrica

 

   Olá amigo e amiga que um dia já entrou neste blog e hoje está voltando. Peço sinceras desculpas pela longa demora em atualizá-lo. Inúmeras dificuldades e decepções proibiram a minha entrada no Mundo das Letras. Sim, é nisso que creio. As palavras existem em um mundo paralelo ao nosso. Vivem tranquilas e sem serem incomodadas em seu cotidiano de marasmo. Nós (supostos escritores) que nos atrevemos a adentrar neste mundo e pinçá-las de forma meticulosa e concatenada. Contudo, como disse anteriormente, a minha livre entrada fora suspensa. O passaporte (e o visto de permanência) foram cancelados sem mais nem menos, sem "lé e nem cré". Espero que a minha invasão pela fronteira de fronteira desprotegida não impeça o querido leitor(a) de continuar apreciando o (pouco) que tenho a oferecer.
   Isto posto, falemos da malfadada "indústria de energia" Belo Monte. Aliás, o foco do post na verdade nem é a hidréletrica, mas sim "bisonha" (para não dizer coisa pior) tentativa de manipulação feita pela Globo sobre o assunto. Para tanto, preciso que você assista ao vídeo abaixo:


   A minha opinião sobre a construção (ou não) da usina fica ainda em segundo plano ante tamanha falta de responsabilidade dos atores e atrizes globais. Note; não quero dizer que o indivíduo não possa ser contra a construção da mesma. De forma alguma! "Defenderei sempre o direito de discordarem de mim", já dizia Montesquieu. É no debate crítico-construtivo que "brota" o conhecimento.
   Contudo, gostaria de ouvir argumentos lógicos e expostos de forma racional, e não desta maneira suja e mesquinha. Utilizar da imagem e carisma (e ainda da seminudez de Maitê Proença) para angariar opiniões é, no mínimo, um insulto à população brasileira. Além disso, a maioria esmagadora dos argumentos utilizados na "propaganda de massas" (menção desonrosa aos regimes totalitários) não passam de factoides (em sua essência) ou falácias facilmente dissolvidas por estudantes e engenheiros, tais como:



   Ora caro leitor, permaneço firme em minhas convicções (junto ao "movimento tempestade em copo d'água" e contrário ao "movimento gota d'água"), contudo, respeito as opiniões contrárias. Só lamento profundamente morar em um país no qual a terceira maior emissora de TV ainda manipula a mentalidade da maioria da população.
   Seja livre para opinar e pensar por si só. Tenha senso crítico. Escolha um lado e manifeste-se. Só não seja gado manipulado!


Guilherme Abreu

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Seguindo a mesma toada...


   Seguindo a mesma diretriz do post anterior (recomendações de documentários/filmes), assista ao excelente: "LIVRO DE ELI" com o também excelente Denzel Washington.

"Quebrando o tabu" - Uma análise sobre a legalização das drogas!


   Este post trata-se de uma recomendação: ao conseguir tempo e disponibilidade, assista ao documentário "Quebrando o tabu", do diretor Fernando Andrade e ancorado por ninguém menos que Fernando Henrique Cardoso - http://mtv.uol.com.br/memo/trailer-de-documentario-sobre-legalizacao-das-drogas-com-fhc-e-divulgado (ASSISTA AO TRAILER AQUI)
   Antes de se assustar ou imaginar que enlouqueci, acalme seu coração. Não sou a favor de tal proposta e nunca o serei. Contudo, como bom jurista e apreciador do debate, gosto de saber os argumentos e opiniões daqueles que militam contra minha mentalidade e conceitos.
   Para falar a verdade, o documentário apenas traz em si uma carga de parcialidade ao tratar do tema. Propõe-se mais a mostrar opiniões de diversas pessoas (ligadas ao assunto das mais diversas formas, inclusive líderes de grande nações como Bill Clinton, Jimmy Carter e ainda o Dr. Dráuzio Varella ) e deixar que o espectador tome suas próprias conclusões. 
   Para dizer novamente a verdade, concordo com certos argumentos que serão apresentados (procurarei não dissertar sobre o documentário para não lhe tirar a graça de assisti-lo). "Se as autoridades não conseguem controlar o consumo e o tráfico de entorpecentes em uma penitenciária de segurança máxima, como irá fazê-lo em uma sociedade livre", esta é uma das interessantes exposições de ideias abordadas no filme e que de fato tem sua razão de ser. Além desta, posso trazer à baila a análise e a comparação feita do usuário com uma pessoa necessidade de cuidados médicos e não criminoso passível de punição. Mais uma vez corroboro com a visão do autor, de fato o usuário não possui suas faculdades mentais em pleno gozo e por isso suas atitudes não devem ser avaliadas como normais e equiparadas ao ser social comum. 
   E você, o que pensa?

Guilherme Abreu
   

sábado, 2 de julho de 2011

Ausência Justificada...novamente!

   Infelizmente estive com o ligamento do dedão distendido e afastei-me das minha funções de "escritor". Voltarei com força total a partir de agora...grande abraço a todos!

Guilherme Abreu

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Utilidade Pública - reclamar tem seu lugar!

   
   Um dicionário virtual tolinho define o verbo "reclamar" como: " Pedir com insistência uma coisa devida ou justa". Sinceramente, reclamar possui um significado muito mais amplo do que isso (a despeito do significado jurídico). Para escalonar minha linha de pensamento, gostaria de lhe remeter, caro leitor, aos direitos conquistados nos séculos passados através de muito sangue; os denominados direitos de primeira, segunda e terceira geração.
   Os direitos de primeira geração são aqueles de cunho individual para o cidadão, ou seja, deste frente o Estado. Compunha uma prestação negativa por parte do Estado de não fazer nada para que o homem gozasse de liberdade (direitos civis, políticos, propriedade e etc). Os de segunda geração são aqueles de cunho social. Compunham uma prestação positiva por parte do Estado, tais como promover a cultura, a economia, a saúde e etc. Por fim, os de terceira geração consistem  naqueles de caráter coletivo, ou seja, o Estado deve promover a proteção dos bens coletivos e de forma indireta a coletividade (meio ambiente, qualidade de vida, paz, etc). É neste último enquadramento que podemos posicionar nosso "direito sacrossanto" de reclamar.
   Temos portanto, através da linha temporal supracitada, a localização do direito do consumidor como algo recente na história humana (implicitamente o direito de reclamar), e principalmente na brasileira. Nosso CODECON (lei 8078/90) completou maioridade há tão somente três anos. Talvez por isso, o cidadão brasileiro (enquanto consumidor) desconhece e muito seus direitos no que tange sua relação frente à uma empresa (enquanto vendedora).
   Não defenderei aqui a demagogia de que todos deveriam ler o código e gravá-lo em sua mente. De forma alguma! Ademais, são letras enfadonhas e complexas ao olho leigo. Contudo, o sentimento de justiça aflora em cada indivíduo, mesmo o mais iletrado. Proponho o seguinte: ao menor sinal de dúvida e/ou sentimento de lesão (em seu direito, honra, imagem, consumo) busque auxílio no site http://www.reclameaqui.com.br/ e/ ou então http://www.mp.mg.gov.br/portal/public/interno/index/id/9. Este último é do portal do consumidor, que visa operacionalizar e esmiuçar na prática aquilo que é direito ao cidadão comum. Já o primeiro é um site público (chancelado pelo Ministério Público Federal) que aloja todas as reclamações existentes contra quaisquer empresas brasileiras. Assim sendo, é útil em ambas as frentes, a anterior e a posterior. Explico: antes de contratar um serviço ou comprar um produto, verifique no site o histórico da empresa (se existem muitas reclamações, a natureza das reclamações, as respostas que a empresa concede ao público sobre estas reclamações, etc). Posteriormente, se algo der errado em sua compra ou contratação de serviço, RECLAME!
   Posso lhe garantir que funciona! Reclamei através do SAC da empresa Maricota Alimentos de alguns pacotes de pão de queijo mofados dentro da validade. Vejam as fotos:




   Recebi uma pronta notificação de que o problema seria analisado e que em "breve" teria o retorno de minha reclamação. Após um mês de espera e dezenas de emails, nada aconteceu. Procurei o site e escrevi a seguinte reclamação: http://www.reclameaqui.com.br/1356774/maricota-alimentos/pao-de-queijo-mofado/. De maneira simples, coesa e extremamente negativa para a imagem da empresa, detalhei meu problema. Ao final de 1 hora de espera após a publicação da reclamação recebi uma ligação: "Alô, poderia falar com o senhor Guilherme?" Senti-me importante e bem tratado. Ganharei alguns produtos extras como forma de desculpas pelo transtorno causado pela empresa. Então? Resolve ou não reclamar?
   Temos que entender nossa hipossuficiência como consumidores. Tal conceito, em uma relação jurídica, implica dizer que uma parte é inferior e mais fraca frente a outra. Ou seja, uma empresa detém recursos infinitos frente à um consumidor fragilizado. Devemos sempre reclamar frente ao poder público e publicamente para fazer valer nossos direitos. Nada vale mais ao empresário que a imagem de sua empresa. Tem muito valor os comentários sobre os serviços prestados de um prestador de serviços. Fique atento, não caia em "barca furada" e, se cair, reclame!

ATUALIZAÇÃO = dia 10.06.11 recebi em minha casa da Maricota Alimentos a reposição da minha compra! Veja a foto:



Guilherme Abreu

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O mal do século


   Há dias gostaria de escrever algo parecido com o que vocês lerão aqui, mas o blog estava em manutenção e não pude conectar. Curiosamente algumas revistas semanais trarão o mesmo assunto em suas capas esta semana. Trata-se da geração preguiçosa da internet e o mal do século (ou a doença da pós-modernidade) a denominada preguiça mental.
   Lanço mão da metalinguagem para falar sobre a internet utilizando a mesma. Em minha opinião, ao ler este artigo, alguma percentagem grande das pessoas não saberão no que consiste a função metalínguistica. Aqueles criados e educados na geração anterior (há 15 ou 20 anos atrás) certamente buscarão a resposta para sanar sua dúvida. Contudo, os da geração atual (a geração wireless e sempre online) por certo deixarão de lado e continuarão normalmente a leitura do texto (isso se sua preguiça os permitir de começar a leitura).
   Criamos crianças e adolescentes burros, preguiçosos e contentes com a mediocridade. Não incentivamos a busca pela excelência. Não há competição. Tudo coopera para amenizar o sofrimento de estudar, trabalhar e conseguir por si próprio seu sustento.
   Poucos vestibulandos objetivam uma faculdade concorrida (em sua maioria federais), pois existem inúmeras outras mais fáceis, menos concorridas, com incentivos de pagamento ou com o patrocínio dos pais. Não enviamos mais cartas, telegramas e os respondemos. No entanto, recebemos dezenas de milhares de emails dos quais não conseguimos ler e responder nem ao menos a metade. A juventude não sabe mais conversar, não tem opinião, não tem voz. Só se comunica pelas mídias sociais ou por mensagens de celular (código quase indecifráveis desprovidos de vogais e recheados de "k", "y" e "w"). Ao menor sinal de problema ou dúvida sobre algo, não buscam a sabedoria dos mais velhos, mas sim o "onisciente" Google. Desconsideram uma existência metafísica no mundo ao seu redor. Vejam:




   Há alguns meses, em uma prova de concurso, tive de escrever uma redação sobre "o advento da internet e como viveríamos sem ela". Certamente o autor da prova esperava um texto elaborado seguindo a diretriz da infalibilidade e da essencialidade da internet. Gostaria de visualizar sua face ao ler a minha prova. Caminhei no sentido exatamente oposto. Argumentei que se a internet não tivesse sido inventada não seríamos piores em nada. Claro, em certos campos do conhecimento não seríamos melhores, mas garanto, piores não estaríamos.
   Se o senhor Gates não tivesse sido iluminado, a humanidade continuaria a transmitir seus conhecimentos como sempre o fez: ATRAVÉS DOS LIVROS, DO DIÁLOGO COM MESTRES, PROFESSORES, PAIS E IDOSOS. O que questiono hoje ao google, sempre questionei ao meu pai e nunca fiquei sem a solução dos meus problemas. Mandaríamos cartas e telegramas como sempre fizeram nossos antepassados. As notícias sempre se propagaram (com menos velocidade, claro) e o destinatário nunca ficou sem sua mensagem. Tínhamos mais paciência e sabíamos esperar. Havia prazer no preparo de um bom assado antes do advento "microondista". A humanidade sobreviveria como sempre o fez durante séculos. Tenho certeza disto!
   Nossos jovens estudariam para enfrentar a concorrência e não temeriam a reprovação. Seriam mais comunicativos e extrovertidos. Buscariam o conhecimento nos locais supracitados. A sociedade não sofreria com falta de privacidade que hoje sofremos. 
   É triste a constatação de tais fatos. Os ganhos são muitos, mas a tecnologia está "emburrando" nossos jovens. Temo muito pela próxima geração. Pretendo injetar doses cavalares de meios "antiquados de conhecimento" em meus filhos como remédio contra essa tal doença, a preguiça mental.

Guilherme Abreu  

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pessoas Que Admiro


   Christopher Jason Witten, jogador de futebol americano profissional. Nascido em 6 de maio de 1982, o Tight End do Dallas Cowboys é sensacional em tudo o que faz (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jason_Witten). Possui excelentes números na carreira e atua em diversas áreas filantrópicas em seu país. Poderia admirá-lo facilmente pela jogada realizada na foto, nesta feita, ele perdeu seu capacete logo no primeiro contato e continuo correndo com a bola por mais 20 longas jardas. Contudo, não o admiro por tal feito, mas sim por isto:





Leitura Recomendada


Literatura Recomendada




segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Um mundo melhor?" - Será?


   Guardo na lembrança momentos peculiares de minha infância. Sempre fui um garoto meio zangado e brigão. Montávamos turmas de brigas e enfrentávamos grupos rivais da mesma vizinhança. Claro que era coisa de criança, mas a violência primária sempre redundava em retaliação. Após inúmeros ataques mútuos, a confusão só era finalizada quando os pais de algumas crianças decidiam segurar seus filhos em casa para acalmarem seus ânimos. 
   O mundo amanheceu da mesma forma esta semana. Há quase uma década "a turminha americana" fora atacada em seu território. De lá para cá uma face tomava conta dos noticiários como o mentor intangível e oculto dos ataques. Permanecera escondido em algum buraco árabe por longos 10 anos. Na madrugada de 1º de maio a mesma "turminha americana" conseguiu finalmente retaliar o ataque primário.
   Contudo, será que viveremos como realidade as palavras do líder yankee? Será que o mundo sem Bin Laden restará melhor? Creio que não. Aliás, penso que será exatamente o oposto disto. 
   O medo sem rosto certamente sobreviverá e se reerguerá das cinzas. Tal qual fazíamos em minha vizinhança, a retaliação do ataque primário merecerá uma resposta digna de sua magnitude (pensando bem, de quem foi mesmo o primeiro ataque? a política americana de invasiva nos confunde historicamente). Este segundo ataque sucederá uma nova retaliação e assim por diante. 
   É pesaroso pensar que não existem pais para acalmar seus "filinhos" em tais batalhas. Não há nenhuma força superior para tudo controlar (leia-se, crítica indireta à ONU e seu malfadado Conselho de Segurança). Temo muito pelo nosso futuro. Nossa humanidade estará na berlinda nos dias que se seguem. Ninguém está a salvo!


Guilherme Abreu

quinta-feira, 28 de abril de 2011

No calor das emoções!


   Sabemos que é grande a comoção de pais, amigos e da população em geral por aquelas crianças brutalmente assassinadas em Realengo. Nada irá aliviar tamanha dor. Sabemos ainda que o sangue ali derramado era inocente e suas vidas foram ceifadas por uma mente doentia e perversa. Entretanto, não podemos agir no calor das emoções! Nunca. E essa, infelizmente, é a tônica de nosso país. Sempre que algo popularesco catastrófico ocorre, a população pressiona as autoridades e estas, mau preparadas ou despreparadas, procuram dar respostas imediatas aos problemas de forma paleativa e equivocada.  
   Como exemplo podemos citar o fatídico assassinato de Daniela Perez no final do ano de 1992. Para aqueles que são mais velhos esse exercício de memória será mais fácil, mas para aqueles que não o são, recomendo uma rápida pesquisa pela internet (google, notícias, youtube e etc) para saber o quanto o povo se sentiu aflingido pela atitude covarde de um homem problemático. A vítima era atriz de uma novela global de muito sucesso (status de semideusa nesse país "globalizado"), sua mãe a autora da referida novela, e ambas gozavam de muito prestígio ante a população. Por iniciativa de Glória Perez (que angariou mais de 1 milhão de assinaturas por todo o Brasil), o homicídio qualificado passou a figurar no rol dos crimes hediondos em 1994 (impôs a impossibilidade de pagamento de fiança para responder em liberdade e ainda impediu a progressão de regime, bem como uma maior cominação de pena).
   Naquele momento todos se sentiram "saciados" de justiça. A população matara sua sede de vingança. As autoridades (judiciárias, executivas e legislativas) concederam a resposta ao seu público-alvo (eleitores) e aumentaram sua popularidade. Contudo, em 2006 o STF decidiu pela inconstitucionalidade da impossibilidade de progressão de regime, e ainda mostra tendências claras de retirar o homicídio qualificado do rol que fora incluído. 
   Da mesma maneira discutiu-se muito sobre a redução da maioridade penal quando um jovem em Santo André matou sua própria ex-namorada por não querer mais o relacionamento. E como estes, existem inúmeros outros exemplos e sempre existirão.
   É preciso esfriar a cabeça. Não podemos pensar e agir no calor dos fatos acontecidos. Já existe uma grande corrente na luta por um novo referendo sobre o estatuto do desarmamento com fulcro no crime praticado pelo jovem Wellington. Será que iremos solucionar o problema desta maneira?
   Seja sua resposta sim ou não, devemos realizar tal questionamento após alguns meses dos terríveis fatos ocorridos. Não quero entrar no mérito da questão. Minha opinião é e sempre será clara quanto ao assunto, contudo, não devo meditar nesta em um momento de comoção.
   Aguardemos mais tempo!


Guilherme Abreu

segunda-feira, 25 de abril de 2011

De volta!

   Após um período de estudos e cursos e muita, mas muita, procura de empregos, voltamos à nossa programação normal!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cansaço


  Desculpe-me por ficar tanto tempo sem escrever, mas o cansaço e o desânimo começam a bater. Após o 6º emprego recusado por ser formado, eu realmente cansei. Não sei o que fazer! Help me us God!

Guilherme Abreu

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A ignorância do capitão do Penta!


   É fato público e notório o a participação dos ex-jogadores da seleção brasileira em um amistoso realizado na Chechênia no mês passado. Tal jogo fora promovido pelo ditador Ramzan Kadyrov (tirano acusado de inúmeros crimes bárbaros especialmente contra seus opositores) em um recém construído estádio com o intuito nítido de popularizar-se ante a sua atemorizada população. 
   Alguns dias após a realização deste, em um ato de lucidez, o ex-saupaulino Raí veio a público manisfestar sobre a sua participação (você pode ler aqui: http://odia.terra.com.br/portal/ataque/html/2011/3/rai_se_diz_envergonhado_por_participar_de_amistoso_na_chechenia_152748.html  ou aqui: www.rai10.com.br/?p=3499  ). Um indivíduo com tantos projetos sociais interessantes e valorosos de fato não deveria ter ido e se corrompido com um alto cachê para promover um regime totalitário. Aliás, nenhum ser humano com força política ou grande publicidade deve apoiar (mesmo que indiretamente) um Estado nestes moldes. Classificamos como louvável assim, o arrependimento tardio e a doação por parte de Raí,
   Entretanto, na segunda-feira 28, em um ato de completa imbecilidade e ignorância, o ex-jogador Cafú foi instigado a comentar também sobre o jogo (o qual participou) e também sobre as declarações de Raí. Lamento muito de ter que fazê-los ler tantas bobagens, mas aí vaí: http://esportes.terra.com.br/futebol/noticias/0,,OI5033794-EI1832,00-Cafu+rebate+declaracoes+de+Rai+sobre+jogo+na+Chechenia+infelizes.html.
   Sinceramente nem consigo encontrar palavras para comentar o discurso do ex-capitão da seleção brasileira. Infelizmente, essa é a realidade brasileira. Pessoas comuns e sem instrução ganham fama e dinheiro através do esporte, mas suas consciências continuam enraizadas na ignorância. Muito me admira uma pessoa que ajuda também os mais necessitados proferir tantas "idiotices por minuto". Seguindo a mesma linha de raciocínio do jogador Cafú, se um traficante de drogas resolver patrocinar uma "pelada" com o intuito de angariar fundos para a atividade ilícita estaria tudo bem? Você, Cafú, não tem que se importar com quem e o que está promovendo? Basta apenas receber e jogar? Se o estadista mata ou não, não é problema seu?
   Sem mais o que falar! Termino este post da mesma maneira que terminei o anterior: Caminhamos a passos largos para a imbecilidade! Oh, Pai, o que fazer?


Guilherme Abreu

quarta-feira, 30 de março de 2011

Perseverança? Difícil no Brasil! Etapa 2 - "Quando o mais vale menos!"


   Hoje (dia 30 de março) tive uma segunda oportunidade de fazer a "bendita" entrevista. Desta feita, a empresa me enviara à uma outra responsável pelas contratações. Nesta nova empreitada tive que fazer tudo do começo novamente. Preenchi meu currículo, dei meus dados e fui fazer as provas.
   Novamente as provas foram simples. Fiz até um dinâmica em grupo bem interessante. Já quase no fim recebi aquela "já tradicional" chamada: "Por favor, Guilherme Abreu, queira me seguir!"
   Mais uma vez pensei comigo, "fui reprovado de novo!" Contudo, nesta nova empresa as coisas foram mais transparentes. Levaram-me para um salinha e fui colocado para conversar com a diretora geral da instituição. Disse ela:
   "Sabe Guilherme, o negócio é o seguinte...não procuramos pessoas com o seu perfil...não queremos contratar pessoas como você!"
   Aquilo me incomodou! Claro que desta feita eles foram sinceros e não tentaram mentir na correção tola do teste feito. Mas fiquei novamente pensativo, o que em mim tanto desagradara aquelas pessoas? O que teria feito?
   Seguiu a senhora:
   "Não queremos pessoas já graduadas em um curso superior! Queremos alunos ou pessoas sem formação mesmo!"
   Aquilo explodiu dentro da minha mente, feito um Enola Gay lançando o desastre atômico sobre o Hiroshima e Nagasaki. Nosso país caminha a passos largos para a ignorância! Deveria ter dito que não tenho nenhum curso superior, pois isso me favoreceria. Nesta nação cujo "povo heróico de um brado retumbante" é premiado quando não qualificado. Em outras palavras, estudar e me formar apenas me prejudicou em uma entrevista de emprego. Novamente, em terras tupiniquins o mais vale menos!
   Sinceramente não sei o que fazer! Fiquei perambulando pelo centro da cidade pensativo e buscando alguma explicação, mas não encontrei. Somos o sucesso do retrocesso. Ser culto é passível de punição. Estudar é condenável e prejudicial. 
   OH PAI, O QUE FAZER?


Guilherme Abreu
   

segunda-feira, 28 de março de 2011

Perseverança? Difícil no Brasil!


   Sinto-me cada vez mais compelido a crer na desonestidade das pessoas. Duro aceitar o fato de que presume-se a desonestidade e a honestidade é que deve ser comprovada em um país enraizada na corrupção em todas as escalas.
   Em uma entrevista de emprego (sim, estou procurando um novo para mim) passei por dois exames: um de conhecimento gerais e outro de informática. Algo simples a primeira vista e sem muita complicação. Surpreendente foi fato de não ter obtido nem ao menos 40 % da prova proposta aos candidatos! Não que eu seja um gênio ou algo parecido, mas possuo um diploma de nível superior em um Brasil de analfabetos funcionais. 
   Sai de lá profundamente triste e magoado comigo mesmo. Inúmeros pensamentos de frustação e angústia. Afinal de contas, de que adiantou ler tanto e buscar uma formação melhor a cada dia. NADA! Ao chegar na esquina comecei a rememorar as questões cobradas. Não eram nada complexas e os outros candidatos não pareciam tão bem preparados a ponto de irem tão melhor do que eu.
   Como sempre fui contestador e teimoso por assim dizer, voltei e pedi para ver novamente minha prova. Após alguns minutos de argumentação finalmente consegui. Para minha surpresa o gabarito da prova estava rigorosamente todo errado. Questões que tinha acertado foram corrigidas como erradas. Ciência exata como a matemática fora absurdamente afrontada. Aquilo me inflamou!
   Para citar como exemplo veja:
   Quanto é 0,5% de 100.000?
   a) 1000
   b) 50
   c) 500
   d) 5
   Ora, simples: se 1% de 100.000 é 1.000, então 0,5% é 500. Nem preciso de calculadora para fazer tão questão. Mas pasme caro leitor. A corretora afirmou que não é 500 a resposta correta! 
   Outro exemplo, agora de português:
   Qual das palavras abaixo não é acentuada?
   a) Item
   b) Juiza
   c) Ima
   d) Alguem
   Ora, qualquer dicionário da língua portuguesa iria apontar a palavra "item" sem acento. Mas o dicionário da aplicadora da prova não concorda com esta afirmação. Estes foram apenas 2 exemplos, pois existem outros como: Xícara escrita com "ch"; "senso" com "s" seria estatística; "conserto" com "s" seria apresentação musical; e vários outros que não vale a pena nem comentar. 
   Sinceramente não sei o que pensar. O "por quê" ou o "para que" aquela pessoa fez isso eu não sei. Até o presente momento tenho minha lógica de inocência invertida, ou seja, ela é culpada até que se prove o contrário. 
   O problema (para ela) é que agora ela encontrou alguém teimoso e que não se conforma com a injustiça. Não ficarei de braços cruzados esperando algo acontecer. Vou até o fim! 
   Abraços de um desempregado que tenta perseverar!


Guilherme Abreu


quinta-feira, 17 de março de 2011

Evidências - Porque creio na Palavra!


   Gostaria de contar um pequena estória antes de passar a mais um argumento da série de post chamada "Evidências". Trata-se de uma estória verídica ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial.
   "O Rabino Israel Shapira, um sobrevivente do Holocausto, costumava contar uma história que aconteceu enquanto ele estava no Campo de Concentração de Yesnovka. Todos os dias os prisioneiros judeus trabalhavam sem parar, desde a madrugada até o anoitecer. Devido às terríveis condições de trabalho e à mísera porção de comida que recebiam, eles mal conseguiam ficar de pé. Certo dia, durante o horário de trabalho, uma mulher se aproximou dele e sussurrou:

   - Rabino, me dê uma faca agora.

   O rabino se assustou com o pedido da mulher, pois havia entendido suas intenções. Então ele respondeu, tentando fazê-la desistir da ideia:

   - Minha filha, mais um pouco e todos nós iremos para o Olam Habá (Mundo Vindouro). Por que você quer apressar as coisas?

   A mulher não escutou as palavras do rabino e mais uma vez pediu-lhe uma faca. Neste momento um dos guardas do campo de concentração escutou que eles conversavam e se aproximou gritando:

   - Judeu maldito, o que esta mulher falou para você?

   O rabino congelou. Conversar durante o trabalho era considerado uma grave transgressão, e muitos judeus haviam sido friamente assassinados por crimes menores do que este. A mulher corajosamente se adiantou e falou:

   - Eu pedi para ele uma faca.

   O guarda nazista abriu um sorriso. Ele havia entendi qual era a intenção da mulher. Ele havia visto muitas pessoas se suicidarem durante a noite, se atirando contra as cercas eletrificadas. Mas esta cena seria diferente, seria mais interessante. Ainda sorrindo, ele retirou do bolso uma faca e estendeu para a mulher.

   Pegando a faca, a mulher caminhou alguns passos em direção a um pequeno embrulho feito com panos, que estava no chão. Ela abriu rapidamente os panos e tirou de lá um bebê. Diante dos olhos atônitos de todos ela pegou a faca, recitou a Brachá "Bendito sejas Tu, D'us... que nos comandou a introduzi-lo no pacto de Avraham Avinu", e imediatamente realizou o Brit-Milá no bebê. Ela abraçou o bebê para acalmá-lo, e levantando-o para o céu, falou:

   - Senhor do Universo. Você me mandou um bebê. Agora eu te devolvo um judeu completo...." 
   Este emocionante relato retrata a aliança entre Deus e Abraão (a circuncisão) que encontramos em Gênesis capítulo 17 (http://www.bibliaonline.com.br/acf/1/17). As ordens de Deus são claras para seus filhos no versículo 12: "O filho de 8 dias, pois, será circuncidado, todo os homens nas vossas gerações; [...]". Entretanto, por quê ao oitavo dia e não no primeiro? Existe alguma explicação?
   Dentro do judaísmo e até mesmo do cristianismo inúmeras são as pessoas que buscam responder meus questionamentos. Alguns atestam que se remete ao dia em que o marido se reaproxima da esposa que estava de resguardo (07 dias no judaísmo). Outros (mais exotéricos) afirmam que se conecta ao fato se ser o número 8 representativo quanto a transcendência espiritual e libertação do apego dos bens materiais mundanos. 
   Entretanto, nenhum deles pode afirmar categoricamente a representação do oitavo dia. Muito menos eu! Contudo, algo muito interessante foi descoberto há alguns anos por um médico alemão (curiosa coincidência) quando este estudava os efeitos da coagulação sanguínea. 
   Os especialistas já sabiam que as protombinas estão relacionadas ao fenômeno coagulação sanguínea, especialmente a protombina B. Todavia, o pesquisador descobriu que ao nascer (exatamente no primeiro dia de vida), a criança possui uma taxa de 30 % de protombina B em seu sangue. Já no terceiro dia de vida essa taxa sobe para 60 %. Ela ascende e ao oitavo dia, a quantidade de protombina B no sangue chega aos incríveis 110 %. Após o nono dia de vida ela se estabiliza em 100 % e assim permanece durante o resto da vida humana.
   Conclue-se que o melhor dia de toda a vida de um ser humano para se proceder um cirurgia é o oitavo. Neste exato momento não há nenhuma possibilidade de hemorragia.
   Conforma havia advertido no primeiro post, não podemos afirmar nada e nem tirar conclusões pessoais. Entretanto, isso realmente fortalece e muito a minha fé. Você, caro (a) leitor (a), realmente crê que a imposição divina sobre o oitavo dia foi mera coincidência? Pense. Acho que não! 


Guilherme Abreu 

O poder do "plim-plim"

   Seguindo a mesma linha de raciocínio implantada há muitos posts atrás ("A inversão de valores da sociedade pós-moderna"), bem como do último (sequência do blog é de baixo para cima), gostaria que você, quando gozar de um certo tempo disponível, pudesse assistir à este documentário produzido por uma rede de TV inglesa, chamado "Muito além do cidadão Kane!". Não há direito de transmissão destas imagens para a TV aberta no Brasil, pois a própria toda poderosa Globo impediu que outras emissoras o fizessem. Entretanto, a rede mundial de computadores é livre para vincular aquilo que lhe convier, enquanto uma ordem judicial não nos impedir da mesma maneira.
   Seguem os vídeos:






   Pense e reflita sobre a influência desta emissora sobre nosso país e, principalmente, sobre sua vida!


Guilherme Abreu

Literatura Recomendada


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segunda-feira, 14 de março de 2011

Pena de Morte - Ausência de evidência não é evidência de ausência!


   Este é um assunto por demais complicado sobre o qual passei 7 anos de minha vida lendo e escrevendo. A pena de morte (representada pela forca, mas "usamos" também injeção letal, cadeira elétrica, crucificação, câmara de gás, dentre outros) não passa de um subterfúgio dos covardes para "supostamente" amenizar a dor daqueles que verdadeiramente sofreram perdas terríveis, além de pretensamente servir de exemplo para outros possíveis meliantes. Sou ABSOLUTAMENTE contrário a tal prática e pretendo debater um pouco sobre meu ponto de vista. A despeito da óbvia diretriz cristã do blog, não usarei desta para fundamentar meu pensamento. De forma coerente a isto, também não tolero valores cristãos para sustentar a pena de morte. Portanto, deixemos a religião fora do campo da discussão desta feita.
   Analisaremos alguns aspectos da pena capital utilizadas por alguns países contemporaneamente, tais sejam: toda a sociedade mata o indivíduo condenado à pena de morte; o paradoxo insolúvel da pena fatal e o pretenso modelo-exemplar-preventivo.
   O Estado é fundamentado na ideia de que os homens buscam um bem comum para viverem de forma pacífica e harmônica. Aceitamos de forma implícita o pacto que este mesmo Estado detém o poder-dever de punir seus cidadãos que não agem em conformidade com as regras preestabelecidas de forma legítima. Assim, ao multar, restringir a liberdade ou condenar à morte um indivíduo, o Estado age em nome de toda a população. Logo, ao executarmos um indivíduo, todos o fazemos. Este na verdade não consiste em um argumento capaz de per si sustentar a ideia da falhabilidade da pena de morte. Contudo, serve para mostrar aos leigos que ao discordar de determinada postura governamental, este mesmo leigo que não age de forma a demonstrar sua discordância, na verdade age de forma omissa e acaba por coadunar com tal postura.
   A ideia de punir um cidadão com a morte se fundamenta no fato de este mesmo indivíduo ter cometido um homicídio de uma pessoa inocente (geralmente de forma bruta, fútil e sem possibilidade de defesa da vítima). Assim, validamos nossa ação a partir de um fato pretensamente comprovado. Contudo, e se a justiça de um Estado cometer um erro (de fato ou de direito)? E se punirmos um ser humano à pena de morte de forma injusta? Isto nos tornaria certamente assassinos de um inocente, ou seja, cometeríamos um homicídio vil. Ora, seguindo o raciocínio lógico proposto acima, qual a punição imposta a um homicida deste tipo? A pena de morte. Portanto, um mero erro (incrivelmente comum nos poderes judiciários de todo o mundo, especialmente o brasileiro) nos tornaria condenáveis à pena de morte da mesma maneira que o cidadão primariamente executado. Este é um paradoxo simples deste tipo de punição que não conseguimos resolver. Uma simples execução errada nos tornaria todos assassinos merecedores de punição. 
   Os defensores de tal atrocidade ainda mantém a ideia de que ao punirmos com a morte os indivíduos isto serviria de exemplo para os demais possíveis homicidas. Tal absurda ideia se fundamentaria na possibilidade de uma pessoa ao pretender (em algum momento prévio à execução do delito) cometer um crime, raciocinasse que tal ato sendo passível de pena de morte, não deveria ser cometido. Ou seja, a aplicação da pena de morte dissuadiria eficazmente um outro criminoso de cometer o ato ilícito. Contudo, não há nenhum registro em nenhum local do mundo e em nenhum momento da história que comprove tal fundamento. Pelo contrário, a média de homicídios ocorridos nos estados dos EUA que passaram a adotar a pena de morte só fez aumentar com o passar dos anos. 
   Pensemos de forma simplória o que leva uma pessoa a cometer um assassinato (pelo menos a maioria esmagadora deles), senão vejamos: compulsão (doenças mentais de todo tipo e gênero), passionalidade e por lucro (de qualquer tipo, para si ou para outrem). Por lucro o indivíduo planeja metodicamente (usando toda sua racionalidade e esperando não ser pego) seu crime e assume o risco de ser responsabilizado com um punição fatal. Por compulsão o cidadão não goza de sua plena consciência, logo, ele cometerá o crime da mesma forma. E por fim, por passionalidade a pessoa comete o crime no "calor das emoções" e também tem sua capacidade de raciocínio afetada. Assim sendo, nenhuma das motivações acima expostas podem ser evitadas através do "exemplo" que a aplicação da pena de morte impõe.
   Poderíamos ainda pensar no fato de que a injeção letal fora inventada pelo médico-executor de Hitler, ou seja, não passa de um instrumento de morte nazista. Assim, ao utilizarmos tal método e classificarmos como "instrumento de justiça" é no mínimo ultrajante e ofensivo à toda humanidade. Mas não adentrarei em pormenores deste fato. Sinto tamanha aversão aos regimes de direita que recuso-me a escrever sobre os mesmos.
   Durante os meus longos anos de pesquisa o que mais ouvi de vítimas e defensores da pena de morte foi o seguinte questionamento: "o que fazer com um indivíduo que estupra e mata uma criança inocente"? ou "você nunca sofreu uma perda em sua vida, se tivesse sofrido mudaria de opinião"! 
   Certamente não conheço o sofrimento destas pessoas. Não há nada que posso fazer para aliviar as suas dores. Nem sou falso suficiente para dizer que posso compreendê-las. Respeito cada mãe e cada pai que perdera seus queridos filhos desta maneira. E até considero como legítima a sua vontade de executar o assassino de sua prole. Contudo, retomando o raciocínio anterior, somos uma sociedade. Não podemos pensar como um indivíduo somente. A coletividade deve agir de forma fria e racional. O calor das emoções afetam nossas decisões. A pena de morte não é, nunca foi e nem nunca será a solução para crimes dolosos contra a vida.

Guilherme Abreu 








domingo, 13 de março de 2011

Números/Pesquisas/Estatísticas e Placebo

   
   A realidade existe e dela não duvidamos. Óbvio, estamos vivos e neste momento lendo/escrevendo este post. Contudo, o mundo como vemos pode ser distorcido e transformado de acordo com a vontade daquele que nos apresenta. 
   Pense e reflita, quantas vezes você leu uma pesquisa sobre o "café" ou o "ovo"? Force sua mente e busque lembrar; ela dizia algo positivo ou negativo sobre o café ou o ovo? Não consegue lembrar? Ou lembra de uma pesquisa para cada resposta? Curioso, não?! Qual de fato é a verdade? O café e o ovo afinal fazem mal ou bem à saúde? 
   Ora, ambos os alimentos fazem bem e mal à saúde ao mesmo tempo. De fato, dosados e consumidos da maneira correta (não sei qual a quantidade e a forma, consulte alguma pesquisa para saber) ambos fazem bem, mas aquilo que foge disso, faz mal. Os interesses de quem publica uma pesquisa é que devem ser levados em consideração antes de esta ser tomada como verdade em sua vida. Não é porque alguém contou, enumerou ou quantificou algo que aquilo é necessariamente verdade ou bom. 
   Você já reparou que de tempos em tempos alguma pesquisa sobre "chocolate e seus benefícios" é lançada na mídia? Quem teria interesse em ter a venda de chocolate aumentada? Não é preciso responder. Logo, estes mesmos interessados providenciam uma pesquisa (verdadeira) e imprimem tal ideia nas mentes das pessoas. Existem também malefícios? Sim. Interessam aos poderosos? Não. Logo, estes ficam de lado e nem são pesquisados ou comentados publicamente.
   Assista a este episódio do programa americano Penn & Teller sobre números e compreenda melhor o tema:







   Veja ainda esta pesquisa publicada pela Revista Veja - http://veja.abril.com.br/noticia/saude/noruega-melhor-pais-ser-mae ou ainda A MESMA PESQUISA publicada pela Revista Época - http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI137923-15227,00-CUBA+E+O+MELHOR+PAIS+EM+DESENVOLVIMENTO+PARA+SER+MAE.html . Como pode isto acontecer? A mesma pesquisa ser publicada de forma tão diferente a ponto da resposta final (aquela colocada na chamada) das estatísticas ser divergente? Se o senhor(a), caro leitor (a), souber explicar, por favor o faça nos comentários. 
   Durante as últimas eleições presidenciais (além de outras) passadas vivenciamos pesquisas e estatísticas escabrosas em suas essências. Para exemplificar meu ponto, leia a seguinte matéria - http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/segredos-metodos-curiosos-marcam-pesquisas-eleitorais-2010. Existem inúmeros métodos para induzir um pesquisado a dar seu voto ou intenção naquilo que o pesquisador deseja. Feito isto, basta uma simples aparição nos meios de comunicação de proporção nacional que o "serviço" estará completo. Tais métodos não passam de um "curral eleitoral pós-moderno".
   Ainda, assista a estes vídeos e note como nossa imprensa é "imparcial" e trata do mesmo assunto de forma "idônea":





   Para complementar a interessante ideia de que o mundo as vezes não é aquilo que se apresenta, assista o vídeo abaixo sobre os efeitos do placebo:


   Note como nossas mentes controlam nossos corpos. Neste caso, aquilo que distorce a realidade é nossa própria mentalidade. Não há nenhuma química em determinados produtos, mas os efeitos são superiores ao regulares. Como isto é possível? Sinceramente, não sei explicar. Fato é que o mundo nem sempre é o que parece ser.


Guilherme Abreu

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