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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A errônea visão européia



   A Wikipédia (com todas suas limitações) define bem o termo "eurocentrismo": "visão de mundo que tende colocar a Europa (assim como sua cultura, povo e língua) como elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente protagonista da história do homem"; "espécie de doutrina, corrente no meio acadêmico em determinados períodos da história, que enxerga as culturas não-européias de forma exótica e as encara de modo xenófobo". 
   Por longos séculos os europeus acreditaram (e alguns ainda acreditam) serem o centro da Terra e, por que não, do universo. De fato, a enorme influência exercida em todos os campos do conhecimento geravam certo sentimento de onipotência nos esnobes europeus. Como exemplo e reflexo (além de centenas de outros)  desta corrente de pensamento temos as duas imagens acima dispostas: "a imagem de Cristo" e "o mapa-múndi". 
   O mapa busca retratar o mundo como os europeus o enxergavam, de forma objetiva, com a Europa no centro. Note que o restante dos continentes se ajustam ao redor do "velho continente". Além disso, o meridiano de Greenwich (meridiano que divide o globo em ocidente e oriente, e serve como referência para o cálculo dos fusos horários) foi estabelecido, após muita controvérsia, no centro europeu. Hoje sabemos que o mundo é redondo (mesmo que achatado) e tal forma não possui centro em sua superfície.
   Contudo, aquilo que realmente desejo mostrar nesta forma errônea de ver o mundo é a caricata imagem do Messias criada por algum artista europeu (retratada pela foto moderna de algum filme do século XX) acima exposta. Certamente tal artista não leu a Bíblia ao tentar retratar o Cristo. Obviamente que a Palavra de Deus não nos relata exatamente como era o Salvador, mas Isaías (capítulo 53), inspirado pelo Espírito Santo, detalhou um pouco sobre a sua imagem (de como viria a ser): "Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum". Por certo tal imagem européia de um Jesus belo e olhos claros não coaduna com a verdade. Além disso, esse especial judeu andava a pé naquela região desértica e sua pele não era tão bem tratada como esta.
   Os europeus, no auge de sua arrogância e prepotência, se enganaram e muito. Não se deixe levar por tais ideais. Nosso Salvador era feio, para que fôssemos lindos. Sempre foi pobre, para que desfrutássemos de riqueza. E o mais importante, "não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2).
   Até os dias de hoje a Europa se julga acima do bem e do mal. Que dirá os ingleses com sua empáfia e ateísmo. Os holandeses com as drogas, prostituição e um partido político que  tem por bandeira a pedofilia. Os franceses e os espanhóis e seu extremo xenofobismo. Além de outros tantos exemplos que poderíamos enumerar. 
   Entretanto, esse mesmo Rei, que fora erroneamente retratado, irá voltar para buscar os que são seus. Foi-se como uma ovelhinha muda para o matadouro, mas irá retornar como um leão. Aguardemos firmes a sua volta!


Guilherme Abreu

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