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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Resistir X Fugir



      Ao longo de nossa caminhada cristã, inúmeros desafios nos são apresentados. Com toda sua complexidade e de maneira retilínea, devemos prosseguir em frente na busca do prêmio de nossa soberana vocação. Sem sombra de dúvida, nosso maior adversário em tal caminhada é satanás, caído e derrotado, contudo não desanimado. O “príncipe deste mundo” (João 16:11). Há séculos persiste em afrontar a soberania divina e seus escolhidos.
            A Palavra de Deus é clara ao nos indicar o correto proceder diante de nosso oponente: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus, mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7). Ora, Tiago utiliza o modo imperativo para expressar a real necessidade de obedecermos tal princípio. Portanto, além de nos colocarmos debaixo da vontade de Deus, devemos “resistir” ao diabo.
            Assim, temos que “bater de frente” com as intenções malignas. Não podemos enxergar nosso inimigo pelas costas, pois dessa forma estaríamos caminhando no mesmo sentido que ele. A sujeição a Deus necessariamente, implica a resistência ao maligno.
            Entretanto, uma das formas mais contundentes de resistências ao diabo consiste na fuga às tentações. Em sua primeira carta aos Coríntios, Paulo exorta o povo de Deus a fugir da idolatria (capítulo 10) e da impureza (capítulo 6), e ainda ordena a Timóteo a fugir dos males oriundos do dinheiro (I Timóteo 6). A primeira vista, tem-se a impressão de lidarmos com um paradoxo, pois como “resistir” e ato contínuo “fugir”? Como pode haver valentia no covarde? Logo solucionamos a questão através da simples análise das escrituras.
            Toda forma de incitação ao pecado direcionada ao homem pode ser classificada como tentação. Conhecendo as tendências pecaminosas que existem no interior do homem, Paulo nos mostra o meio de escape de tais situações, simples: FUJA!
            A fim de exemplificarmos o tema, podemos citar a história de José e a mulher de Potifar (Gênesis 39:12). O servo de Deus não permaneceu no local e tentou se mostrar “forte” e “santo”. Entretanto, literalmente fugiu correndo. Não resistimos ao diabo caminhando à beira do abismo, confiados na idéia de que temos equilíbrio suficiente para não cair. José nos ensina a andar em lugares seguros, longe da tentação.
            Deus nos chama de filhos, mas filhos que devem ter responsabilidades e deveres. Paulo explica que “não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus e fiel e não permitira que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos provera livramento, de sorte que a possais suportar.” (I Coríntios 10:13). Não se trata de ciência, mas podemos estabelecer uma proporcionalidade quase matemática, pois quanto maior a tentação maior a sua capacidade/santidade de suportá-la e fugir do perigo. Se Deus permite que você passe por determinada situação tentadora é porque, em sua soberania, Ele acredita que você possa resistir ao diabo e não cair. Assim, quanto mais nos enchemos de Deus, maiores serão as tentações vindouras.
            Para todo propósito há tempo e modo ante a soberania divina. Tiago nos conforta ao mostrar que tais provações não são em vão (Tiago 1:1-12). Jeová não lhe privou da sua companhia e nem tampouco perdeu o controle da situação; se as tentações tem lhe vencido, conclua que cabe a você sujeitar-se a Deus, resistir ao diabo e fugir das tentações!


Guilherme Andrade Dias Abreu
                 




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