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terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Mensagem da Cruz



  O cristianismo certamente jamais viveu tamanho ataque a seus princípios basilares. O ateísmo tem crescido de maneira expressiva por todo o mundo. Fundamentos como família, casamento, fraternidade e amor ao próximo mostram-se cada vez menos influentes na formação do caráter dos seres humanos modernos. Tal cenário já fora previsto na Palavra de Deus. Entretanto, em um mundo atormentado pelo maligno, banhado em sua maldade e descrente d’Aquele que tudo criou, a mensagem da cruz de Cristo permanece inabalável ao longo dos séculos.
           O ateísmo antiquado e sem fundamento dos séculos passados a cada dia perde espaço em nossa sociedade pós-moderna. Negar a existência de Jesus Cristo/Deus ou suas “proezas” não mais faz parte do arsenal cientológico. Através de autores como Richard Dawkins (autor de “Deus, um delírio”), o ateísmo mostra sua nova face, a aceitação da existência de Jesus e a sua sincera “loucura”. Critica-se toda forma de expressão religiosa que tem por fim a agressão física ao próximo. A “virose cristã” teria início já na infância, época na qual a criança é bombardeada por inúmeras informações míticas e “catequizada” seguindo o modelo de seus pais.
            De fato, sinto-me forçado a concordar com alguns aspectos das duras críticas feitas por Dawkins e seus comparsas. Sim, o ser humano expõe a maldade de seu coração e culpa preceitos religiosos para tanto. Contudo, a mensagem da cruz nos direciona para um caminho oposto. Ao aceitar a sua morte de cruz, Cristo não ofereceu resistência. Pelo contrário, amou seus assassinos até o fim. Naquele madeiro, Deus pôs fim a uma complexa dicotomia, tal seja a morte certa da humanidade segundo seus próprios pecados em um caráter punitivo e o seu tenro amor por estes mesmos injustos pecadores. Ele pôs fim à justa sede de sangue de satanás (digo “justa”, pois algum sangue deveria ser sim derramado) e ao mesmo tempo resgatou por um alto preço a oportunidade dos homens serem salvos da perdição eterna.
           O inimigo com êxito tem afetado o instituto divino do casamento. Através da mídia escrita e televisiva, o diabo tem transformado o matrimônio em algo fútil e descartável, para que assim o homem possa “superar” as tradições do passado e evoluir socialmente, logo possuindo cada um quantos parceiros desejarem ou até mesmo relacionar-se com alguém do mesmo sexo. Os cônjuges são incentivados a desistirem dos relacionamentos diante do menor obstáculo. O adultério e a infidelidade são tratados como desvios de condutas aceitáveis e até mesmo louváveis em determinadas situações. Sociólogos apontam o “caminho evolutivo” das relações conjugais na sociedade brasileira, em 1977 a Lei do Divórcio, em meados da década de 90 o reconhecimento estatal das uniões civis estáveis (inclusive as homoafetivas) e por fim, em um futuro próximo, a legalização do casamento homossexual.
             Para desespero do diabo, podemos constatar que em nenhuma época e em nenhum lugar do mundo o número de divórcios superou o número de casamentos. Em Deus há salvação para qualquer matrimônio. Ele é capaz de restaurar vidas conjugais. Transformar lares arruinados em lugares abençoados para uma família. Fidelidade e santidade ainda são princípios operantes em nosso meio. A Bíblia compara o relacionamento entre o homem e a mulher com o de Jesus e a sua Igreja. Aquele deu a vida por esta em um madeiro. Aprendemos pela mensagem da cruz que devemos nos entregar pelos nossos cônjuges, pois foi isto que Cristo fez por nós. Praticamente todos Estados que a humanidade conheceu tiveram sua origem na família. Não há lugar mais sadio para se educar uma criança do que o seio de uma família cristã.
            Infelizmente temos visto o amor se esfriar. Congelar-se a ponto de pais abusarem de seus filhos, de filhos arquitetarem a morte de seus pais, de cidadãos virarem seus rostos e não se compadecerem da miséria de seu semelhante. Multiplica-se o número de assassinos, homicidas, pedófilos, estupradores, ladrões e etc. O próximo, indivíduo criado também à imagem e semelhança de Deus, é menosprezado e tornado sem valor algum.
          Em Deus encontramos o amor puro e imaculado. Na cruz, Cristo se entregou sem segundas intenções. Pelo contrário, não recebeu nada em troca, tão somente o menosprezo. E é esse amor que devemos demonstrar pelo nosso semelhante. Dar provimento físico, material e espiritual. Repartir o pão consiste em um ato mandamental de nosso salvador. Chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram. Compartilhar é a essência da fraternidade. Ele nos deu o exemplo definitivo.
        Assim, podemos concluir que Jesus não viveu muito (por volta de 33 anos), não viajou longas distâncias (percorreu apenas algumas cidades e vilarejos de sua região), não escreveu um grande livro, não fez um grande filme, não empunhou nenhuma arma. Mas mesmo assim, sua figura se localiza no centro da história humana. A sua grandeza não tem fim. Todos os profetas de forma uníssona profetizaram a sua vinda e de maneira perfeita Ele preencheu todos os requisitos. O mundo inteiro (cristão, mulçumanos e até mesmo ateus) utiliza o calendário com os anos “a.C” e “d.C” (“antes” e “depois” de Cristo). Sua influência se faz presente na ciência, nas artes, na sociologia, além de diversas outras áreas. Ele valorizou as crianças. Conferiu dignidade a mulher. Nenhum ser humano que conhece a Cristo permanece o mesmo. Aquele que se embriagava passa a ter repúdio ao álcool, aquele que roubava hoje trabalha, o homem outrora violento zela pela paz. Seu Nome é MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE e PRÍNCIPE DA PAZ. Ele é a Rosa de Sarom, o Lírio dos Vales, Emanuel, Messias, Sacerdorte segundo a ordem de Melquisedeque, Rei de Judá e Raiz de Davi. Através da Cruz Ele mandou um recado ao mundo de que há sim esperança para aquele que reconhece o seu sacrifício. Entregou-se como ovelhinha muda para o matadouro, mas por fim irá voltar, como um leão, para julgar toda humanidade.
            “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo de terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp. 2:5-11).

Guilherme Andrade Dias Abreu  
                                      

2 comentários:

  1. Fala!
    Gosto bastante de ler a respeito de Jesus Cristo. Acho a história dele fascinante. Mas mesmo assim tenho muitas dúvidas sobre minhas crenças.
    Por isso minha sede por conhecimento é insaciável. Gosto de ver a variedade dos pontos de vistas. E com isso pretendo um dia chegar a uma clara e correta decisão!
    É isso aí, brother! Aos poucos vou ler suas publicações e espero que elas ajudem a esclarecer minhas dúvidas. Parabéns pelo blog!
    Marcelão

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  2. Meu querido, disponha!
    Pergunta e questione o quanto aguentar. Estamos aí para isso.
    Grande abraço.

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